Como será o Anticristo? Se apresentará sob o disfarce de humanista, um mestre de tolerância e de ecumenismo. Será um corruptor sorridente, porém, um opositor estridente do Evangelho


04.03.2016 -

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Como será o Anticristo? Sabemos que em Paulo, nas cartas de João e Apocalipse, encontramos em todos os lugares, várias premonições de uma realidade que a tradição Católica tem identificado como (cito aqui um livro Teologia) “o príncipe do mal virá e reinará sobre o mundo no fim dos tempos antes da vinda definitiva do Filho do Homem, que estabeleceu o Novo Céu e Nova Terra”.

Muitas vezes, os crentes pensavam que esta figura misteriosa poderia ser identificada em um personagem histórico sangrento: Nero, Átila, Napoleão, Lênin, Stalin e Hitler.

No entanto, há também uma tradição cristã, embora apenas uma minoria, que define o perigoso  Anticristo ( “homem do pecado” e “filho da perdição” São Paulo) na imitação solapada de uma persuasiva e atrativa realidade e não na violência e no sangue. O livro publicado em 1907 de Robert H. Benson, o Senhor do Mundo,  mostra que o Maior Adversário de Jesus Cristo se apresenta sob o disfarce de “humanista”, um mestre de tolerância, de pluralismo, irenismo e de ecumenismo; Será um corruptor sorridente, porém, um antagonista estridente do Evangelho; um aniquilador de dentro, em vez de um assaltante de fora.

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Talvez, até agora, poucos sabem que alguns anos mais tarde, em 1916, Carl Schmitt novamente propôs essa tese. Schmitt morreu em 1985, com quase 100 anos de idade, e está entre aqueles em que vamos ouvir falar nos próximos anos: já existe um indício disso (que aumenta a cada dia) na vasta bibliografia de seu trabalho que, por muitas décadas, foi reprimida e exorcizada, já que era suspeito de ser nacionalista. Na verdade, este brilhante especialista político e jurista alemão foi rapidamente rejeitado pelo Terceiro Reich (onde, no início, Schmitt viu a realização de alguns pontos de sua teoria política) porque ele foi acusado de "anti-semitismo inadequado e insuficiente” e mais do que tudo, por suas “perversões católicas”.

De fato, como estudos recentes têm confirmado, o catolicismo de Schmitt não era, simplesmente, cultural ou  determinado pelos estudos culturais ou religiosos na escola, mas era uma fé professada e vivida até o fim. O que torna este pensador tão fascinante (redescoberto hoje por ex-direitistas, em sua confusa busca por “mestres” depois de todos os pontos de referência colapsarem) é que incluiu ( em seu trabalho) realismo maquiavélico e hobbesiano e temas religiosos como culpa, redenção, salvação, Cristo e Anticristo. Foi dito que a sua era uma espécie de “teologia política”, mas, para aqueles que têm estudado profundamente seu trabalho é, talvez, “a política teológica”: uma discussão sobre a ordem humana das coisas, em primeiro lugar, tendo em conta o transcendente e, segundo, em confronto com a História, ele está ciente de que ela não abarca todo o panorama, mas  está destinada a fluir para um mistério que lhe transcende.

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Desde 1916, quando militava com o exército bávaro, Carl Schmitt, de 28 anos, começou a sua reflexão sobre o Anticristo, um livro dedicado ao Nord-licht (luzes do norte ou Aurora), escrito por Theodor Däubler. O jovem Schmitt, nestas páginas, cita um texto encontrado no Sermão em latim do fim do mundo de Santo Efrém. Vale a pena citar a passagem original segundo a qual, o Grande Enganador causa a apostasia de muitos antes da vitória final de Cristo: “erit omnibus subdole placidus, munera non suscipiens, personam non praeponens, amabilis omnibus, quietus universis, xenia non appetens, affabilis apparens in proximos, ita ut beatificent eum omnes homines dicentes: Justus homo hic est!.

Que quer dizer: “Astuciosamente ele vai agradar a todos, não aceitará cargos ou posições, não vai mostrar favoritismo com as pessoas, ele vai ser gentil com todos, calmo em todas as coisas, ele irá rejeitar presentes, vai parecer afável com os colegas e por isso, receberá todo o louvor: Contemplem a este homem justo!”. Este trecho, do latim de Santo Efrém contém uma perspectiva perturbadora: o Anticristo com uma aparência enganadora de um “homem de diálogo”; um “humanista” pacífico, sóbrio e honesto? É, precisamente, este retrato do Adversário que Schmitt consente: para ele, o Anticristo surgirá em uma sociedade semelhante à da sociedade ocidental moderna, em que: “Os homens são pobres diabos que sabem tudo, mas não acreditam em nada”; uma sociedade em que “as coisas mais importantes e novas são secularizadas: a beleza tornou-se um bom bocado, a Igreja é uma organização pacifista em vez de distinguir entre o bem e o mal, entre o que é útil e o que que é prejudicial.”

Em tal cultura, o dissimulado, “dialogantete”  Anticristo nos farar crer que a salvação depende da certeza social e do desenvolvimento. Mais do que qualquer outra coisa (e este é um dos insights mais perturbadores do jovens Schmitt), o Anticristo não será por nada materialista nem um inimigo da religião: “Ele proverá todas as necessidades, incluindo as espirituais”.

Ele irá satisfazer o desejo de transcendência do homem, falando sobre espiritualidade, propondo uma “religião da humanidade”, onde todos concordam com tudo e onde qualquer divergência será expulsa e, acima de tudo, qualquer dogma será visto como um mal radical.

No momento da escrita, logo no início do século XX, a premonição de Schmitt passou quase despercebida, parecia claramente improvável. Talvez por isso, não seria agora o momento de refletir sobre ela, quando a ameaça real, na esfera religiosa não é, certamente, a intolerância, mas, em qualquer caso, o seu oposto: a “tolerância”, transformada em indiferença, que se recusa a considerar as diferentes crenças e considera-las mais que apenas uma única via (diferidas apenas por fatores históricos e geográficos) para adorar o mesmo Deus? Em que o inimigo não é mais o velho e honesto materialismo, mas, talvez, um insidioso espiritualismo “humanitário”?

OBS: Katechon: termo usado pela primeira vez por São Paulo (2 Ts 2, 6-7), o que explica os três estágios que sinalizam a chegada do Anticristo: a iniquidade, a grande apostasia e o homem do pecado e adiciona uma cláusula para determinar o tempo de sua chegada: primeiro será uma coisa (to datechon) e, em seguida, uma pessoa (ho katechon).

Fonte: Rorate Caeli  via  www.sinaisdoreino.com.br

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Os Pregadores do Anticristo

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Os livros santos que entram em tantos detalhes sobre o homem do pecado, nos fazem conhecer um misterioso agente de sedução que lhe submeterá a terra. Este agente, ao mesmo tempo um e múltiplo, é, segundo São Gregório, uma espécie de corpo ensinante que propagará por toda parte as perversas doutrinas da Revolução. (da rebelião as Leis e Preceitos de Deus)

O Anticristo terá seus ajudantes de ordem e seus generais; possuirá um inumerável exército. Mal se ousa tomar ao pé da letra o número que São João nos dá falando de sua cavalaria (Ap 9, 16). Mas ele terá sobretudo a seu serviço falsos profetas como ele, iluminados do diabo, doutores de mentiras; inimigo pessoal de Jesus Cristo, macaqueará o divino Mestre, cercando-se de apóstolos ao contrário.

Na segunda parte da profecia de São João, São Gregório interpreta esta misteriosa passagem no sentido, como dissemos, de que o Anticristo terá seu colégio de pregadores e de apóstolos ao contrário.

Eles terão a aparência do Cordeiro. Adotarão na aparência as máximas evangélicas de paz, de concórdia, de liberdade, de fraternidade humana, de humildade; e debaixo dessas aparências propagarão o ateísmo mais desavergonhado, justificando o pecado e contrariando os ensinamentos da Sagrada Escritura. Eles terão a aparência do Cordeiro, mas serão lobos vorazes. Apresentar-se-ão como agentes de persuasão, respeitosos para com as consciências; e depois, farão morrer entre tormentos aqueles que se recusarem a ouvi-los. O Drama do Fim dos Tempos – Pe. Emanuel-André.

“Estas são as marcas da vinda do Anticristo:

Quando os velhos não tiverem nem bom senso nem prudência,
Quando os cristãos estiverem sem fé,
Quando os cristãos estiverem sem amor, eles falarão de amor, mas não terão amor pelo próximo,
Quando os ricos forem sem misericórdia.
Quando os jovens não tiverem respeito,
Quando as mulheres tiverem perdido o pudor,
Quando, no casamento, não houver mais continência,
Quando os clérigos forem sem honra e sem santidade,
Quando os religiosos não tiverem verdade nem austeridade, sacerdotes bispos e padres, serão homens frívolos, completamente incapazes de distinguir entre o caminho da direita e o da esquerda,
Quando os bispos não tiverem piedade. As igrejas serão privadas de pastores piedosos e tementes a Deus, e infelizes dos cristãos que estiverem na terra nesses momentos! Perderão a fé, porque não haverá mais quem lhes mostre a luz da verdade,
Quando os governantes da terra não tiverem misericórdia”.

Disse ainda o Padre Emanuel, ainda no século XIX:

Sobre o aparecimento do Anticristo...

“Apresentar-se-á como cheio de respeito pela liberdade das religiões, uma das máximas e uma das mentiras da besta revolucionária.

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Dirá aos budistas que é um Buda; aos muçulmanos, que Maomé é um grande profeta... Talvez até irá dizer, em sua hipocrisia, como Herodes seu precursor, que quer adorar Jesus Cristo. Mas isso não passará de uma zombaria amarga. Malditos os cristãos que suportam sem indignação que seu adorável Salvador seja posto lado a lado com outras seitas e mestres".

E Deus, infinitamente bom, vendo a decadência da raça humana, abreviará os dias, por amor ao pequeno número dos que deverão ser salvos, porque o inimigo desejaria arrastar até mesmo os eleitos a tentação, se tal fosse possível. Então a espada do castigo virá de repente e derrubará o Corruptor e seus servidores".

Sempre lembrando...

“Roma perderá a Fé e se tornará a sede do Anticristo”, são as palavras que Nossa Senhora profetizou em La Salette, na França, em 1846, uma aparição reconhecida pela Igreja.

Disse Nossa Senhora Bom Sucesso, em 1594: “Tempos funestos sobrevirão, nos quais….aqueles que deveriam defender em justiça os direitos da Igreja, sem temor servil nem respeito humano, darão as mãos aos inimigos da Igreja para fazer o que estes quiserem” (II, 98).

Diise São Gregório Magno: “A Igreja, nos últimos tempos, será espoliada da sua virtude. O espírito profético esconder-se-á, não mais terá a graça de curar, terá diminuta a graça da abstinência, o ensino esvair-se-á, reduzir-se-á, senão desaparecerá de todo o poder dos prodígios e dos milagres. Para o anticristo está se preparando um exército de sacerdotes apóstatas".

Diz na Sagrada Escritura:

"A manifestação do ímpio será acompanhada, graças ao poder de Satanás, de toda a sorte de portentos, sinais e prodígios enganadores. Ele usará de todas as seduções do mal com aqueles que se perdem, por não terem cultivado o amor à verdade que os teria podido salvar. Por isso, Deus lhes enviará um poder que os enganará e os induzirá a acreditar no erro. Desse modo, serão julgados e condenados todos os que não deram crédito à verdade, mas consentiram no mal". (II Tessalonicenses, 2, 9)

"Mas a Fera foi presa, e com ela o falso profeta, que realizara prodígios sob o seu controle, com os quais seduzira aqueles que tinham recebido o sinal da Fera e se tinham prostrado diante de sua imagem. Ambos foram lançados vivos no lago de fogo sulfuroso". (Apocalipse 19, 20)

 

Veja também...

O Alerta do Cardeal Giacomo Biffi, a Cúria Romana, no ano de 2007, citando a advertência profética de Soloviev: O anticristo se apresentará como pacifista, ecologista e ecumênico

A religião ecumênica do anticristo vai se formando: Cardeal Arcebispo de Valência abençoa nova Catedral Ecumênica que unirá várias religiões

As recentes declarações do Papa Francisco, que todas as crenças levam a Deus, nos remete ao Falso Profeta citado no Apocalipse, e sua Besta, o Anticristo

Os judeus não precisam de Cristo para serem salvos. O Vaticano promove a rejeição de Jesus como Messias Salvador e dá um grande passo para ascensão do anticristo. Francisco, falso profeta, acabou de acelerar esse processo

 

 


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