Haverá Pestes: Aumento de doenças infectocontagiosas deixa o país em alerta


16.05.2016 - Hora desta Atualização - 15h45

Sarampo, caxumba e até rubéola podem voltar devido à baixa imunização.

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Desde o ano passado, o Brasil está oficialmente livre da rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC), de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O título foi concedido ao país devido à inexistência da transmissão endêmica das doenças desde 2008. Em contrapartida, outras doenças infecciosas, como a caxumba e o sarampo, que apresentavam baixa incidência no Brasil, parecem estar voltando.

Em São Paulo, somente nos quatro primeiros meses deste ano, foram registrados 274 casos de caxumba, de acordo com a Secretaria de Saúde local, o que representa um aumento de 568% em relação ao ano passado.

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Desde o registro de um caso de sarampo em março de 2013 em Pernambuco, são mais de 370 ocorrências semelhantes confirmadas no Estado até o mês passado. E, desde o início de 2016, um surto maior começou no Ceará, que já registrou até agora 916 casos. Há quase 15 anos, o país não registrava a transmissão da doença infectocontagiosa no território nacional – todos os episódios nesse período foram de contágio no exterior.

Segundo o presidente da Associação Mineira de Infectologia, Estevão Urbano, a situação é preocupante. “O combate a essas doenças se dá por meio da vacina tríplice viral – que previne a caxumba, o sarampo e a rubéola –, mas, como a incidência das outras doenças cresceu, pode ser que a rubéola volte também”.

Os motivos que levam ao aumento da incidência ainda são desconhecidos. Entretanto, o infectologista apresenta uma hipótese. “Há provavelmente uma redução do percentual da cobertura vacinal da população, ou seja, uma falta de imunização em relação a essas doenças”, afirma. Urbano também explica que, somado à falta de imunização, o fluxo de turistas estrangeiros no Brasil pode ser um fator de contribuição para incidência da doença.

“Recebemos no país gente vinda dos Estados Unidos e da Europa. Se a população está devidamente vacinada, menos casos dessas doenças irão ocorrer, o que irá gerar um ciclo negativo de contágio”. Porém, para que isso ocorra, é necessário que as cepas – ou linhagens – dos vírus não tenham sido modificadas. “Não acredito que tenha havido mudança de cepa. Existem, sim, subtipos de vírus, mas a vacina combate todos eles”, garante Urbano.

O morbilivírus, micro-organismo causador do sarampo, tem uma incubação que varia de dez a 15 dias. Durante esse período, não manifesta qualquer sintoma, mas já é infeccioso. Por esse motivo, a principal hipótese é a de que, em 2013, uma pessoa chegou sem sintomas e adoeceu no Brasil. Naquele ano, o surto começou logo após o Carnaval – época de grande concentração de pessoas, inclusive estrangeiros. Depois disso, foi apenas uma questão de tempo até que surgissem registros de pessoas contaminadas por brasileiros doentes.

Apesar de serem conhecidas como “doenças da infância”, essas patologias também atingem adultos. É o caso da engenheira agrônoma Luíza Oening, 23. Na semana passada, ela acordou sentindo uma dor forte na região do maxilar. A principio, pensou ser apenas uma dor de dente. Entretanto, a dor foi ficando mais forte e, após ir ao médico, foi diagnosticada com caxumba. “Não esperava, pois sou vacinada. Tomei a vacina quando nasci e depois aos 6 anos. Acredito que tenha contraído a doença na academia ou na natação”, explica.

No início do ano passado, os Estados Unidos enfrentaram um surto de sarampo que atingiu, principalmente, a Califórnia.

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A doença atacou a população de 23 Estados, num total de 668 casos, o maior número desde que a doença tinha sido considerada eliminada, em 2000. Médicos e pesquisadores da Universidade de Emory, em Atlanta, atribuíram o surto ao movimento antivacina que ocorreu no país.

Fonte: Jornal o Tempo

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Diz na Sagrada Escritura:

"Se não cuidares de observar todas as palavras desta lei, consignada neste livro, em sinal de reverência pelo nome glorioso e temível de Javé, teu Deus, o Senhor te ferirá, bem como a tua posteridade, com pragas extraordinárias, pragas grandes e permanentes, doenças perniciosas e pertinazes. Fará voltar contra ti todas as enfermidades do Egito que temias, e elas pegarão em ti. Além disso, o Senhor enviará contra ti, até que sejas exterminado, toda sorte de enfermidades e pragas, que não estão escritas no livro desta lei. Vós, que éreis numerosos como as estrelas do céu, sereis reduzidos a um punhado de homens, porque tu não obedeceste à voz do Senhor, teu Deus". (Deuteronômio 28, 58-62)

"Levantar-se-á nação contra nação, reino contra reino, e haverá fome, peste e grandes desgraças em diversos lugares". (São Mateus 24, 7)

"Porque estes serão dias de castigo, para que se cumpra tudo o que está escrito". (São Lucas 21, 22)

"E vi aparecer um cavalo esverdeado. Seu cavaleiro tinha por nome Morte; e a região dos mortos o seguia. Foi-lhe dado poder sobre a quarta parte da terra, para matar pela espada, pela fome, pela peste e pelas feras". (Apocalipse 6, 8)

"Ouvi outra voz do céu que dizia: Meu povo, sai de seu meio para que não participes de seus pecados e não tenhas parte nas suas pragas, porque seus pecados se acumularam até o céu, e Deus se lembrou das suas injustiças. Por isso, num só dia virão sobre ela as pragas: morte, pranto, fome. Ela será consumida pelo fogo, porque forte é o Senhor Deus que a condenou". (Apocalipse 18, 4, 5 e 8)

 

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