Papa Bento XVI diz que acabou com lobby gay e elogia Francisco


08.09.2016 - Hora desta Atualização - 19h30

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Em livro-entrevista no qual quebra o silêncio sobre temas polêmicos da Igreja Católica, o papa Bento 16 afirmou que foi bem-sucedido no combate a um grupo de lobby gay dentro do Vaticano. Segundo o papa emérito, tratava-se de um grupo de quatro ou cinco pessoas. "Nós o dissolvemos", afirmou o papa emérito. "Se algo semelhante vai se formar de novo, não sei", ressalvou.

Trechos da obra Últimas conversas, com entrevistas concedidas ao jornalista alemão Peter Seewald, foram publicados nesta quinta-feira (08/09) por jornais europeus, como o italiano Corriere della Sera e o alemão Süddeutsche Zeitung. O livro será lançado nesta sexta-feira.

Bento 16 negou que tenha renunciado por estar decepcionado com intrigas relacionadas ao escândalo Vatileaks. "Não se deve renunciar quando as coisas dão errado, mas quando elas estão tranquilas. Eu pude renunciar porque, nesse caso, a situação voltou a ficar tranquila", afirmou. Ele também descartou que houve pressões pela sua renúncia e disse que ela foi motivada por questões de saúde.

O papa emérito também assumiu ter cometido erros. Ele disse que lhe faltou uma liderança clara e objetiva e afirmou que não foi suficientemente de encontro às pessoas. Porém, Bento 16 disse que não se considera um "fracassado".

Elogios a Francisco

Bento 16 também disse ter ficado surpreso com a escolha do cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio para ser seu sucessor, mas que logo percebeu que a escolha havia sido correta. "Quando ouvi o nome, no começo, não tive certeza. Mas quando vi a forma como, de um lado, ele falava com Deus e, de outro, com os homens, fiquei muito satisfeito. E feliz", afirmou.

O papa emérito destacou que o argentino tem um perfil reformista, prático e organizacional. "Eu sabia que este não é o meu ponto forte", admitiu. Para Bento 16, Francisco trouxe, para a Igreja, "um novo frescor, uma nova alegria, um novo carisma que fala às pessoas, e isso é algo bonito". Ele disse gostar da maneira direta como Francisco se dirige aos fiéis e descartou que haja uma ruptura com o seu pontificado.

Bento 16 foi o primeiro papa alemão em quase 500 anos. Os oito anos de seu pontificado foram marcados por diversos escândalos, como o de pedofilia por padres e o Vatileaks.

Fonte: Terra noticias

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Novamente lembrando...

Disse o Santo Arcebispo francês Marcel Lefebvre.

Em Homilia proferida em Lille, em 29 de agosto de 1976.

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"A verdade e o erro não estão em pé de igualdade. Isso seria colocar Deus e o diabo em pé de igualdade, visto que o diabo é o pai da mentira, o pai do erro.

Se acontecesse do papa não fosse mais o servo da verdade, ele não seria mais papa. Não digo que ele não o seja mais – notem bem, não me façam dizer o que não disse – mas se acontecesse disso ser verdade, não poderíamos seguir alguém que nos arrastasse ao erro. Isto é evidente.

Dizem-nos: “Vocês julgam o papa”. Mas onde está o critério da verdade? Dom Benelli jogou na minha cara: “Não é o senhor que faz a verdade”. Claro, não sou eu que faço a verdade, mas também não é o papa. A Verdade é Nosso Senhor Jesus Cristo, portanto devemos nos reportar ao que Nosso Senhor Jesus Cristo nos ensinou, ao que os Padres da Igreja e toda a Igreja nos ensinou, para saber onde está a verdade.

Não sou eu quem julga o Santo Padre, é a Tradição. Uma criança de cinco anos, com seu catecismo, pode muito bem responder para o seu bispo. Se seu bispo viesse lhe dizer: “Nosso Senhor não está presente na Santa Eucaristia. Sou eu que sou a testemunha da verdade e te digo que Nosso Senhor não está presente na Santa Eucaristia”. Pois bem! essa criança, apesar de seus cinco anos, tem seu catecismo. Ela responde: “Mas, o meu catecismo diz o contrário”. Quem tem razão? O bispo ou o catecismo.

Ora, eu acredito sinceramente que estamos tratando com uma falsificação da Igreja, e não com a Igreja católica. Por quê? Porque eles não ensinam mais a fé católica. Não defendem mais a fé católica. Eles arrastam a Igreja para algo diferente da Igreja Católica. Como poderíamos nós, por obediência servil e cega, fazer o jogo desses cismáticos que nos pedem colaboração para seus empreendimentos de destruição da Igreja?"

"E pelo anúncio do nosso Evangelho vos chamou para tomardes parte na glória de nosso Senhor Jesus Cristo. Assim, pois, irmãos, ficai firmes e conservai os ensinamentos que de nós aprendestes, seja por palavras, seja por carta nossa". (II Tessalonicenses 2, 14-15)

“Não te justifiques perante Deus, pois Ele conhece o fundo dos corações; não pretendas parecer sábio diante do Rei. Não procures tornar-te juiz, se não fores bastante forte para destruir a iniqüidade, para que não aconteça que temas perante um homem poderoso, e te exponhas a pecar contra a eqüidade". (Eclesiástico 7, 5-6)

 

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