Artigo do jornalista católico Antonio Socci: No dia da Senhora de Fátima (esquecida), Bergoglio fez com que entrasse triunfalmente no Vaticano a estátua de Lutero, o mais famoso herege, como se fosse um santo


21.10.2016 - Hora desta Atualização - 13h30

n/d

“Em vida fui tua peste; morto, serei tua morte, ó papa” – Martinho Lutero.

Em 2017 estaremos há 500 anos do cisma protestante (que marca o fim da unidade espiritual da Europa) e há 100 anos das aparições de Fátima, o maior evento profético na história da Igreja.

Lutero é a origem daquele subjetivismo do qual – como ensina Jacques Maritain – nasceram, em seguida, filosofias e ideologias que vivenciamos nos tempos modernos.

As aparições de Fátima, por sua vez – onde Nossa Senhora previu a Revolução Bolchevique na Rússia, a perseguição comunista e a Segunda Guerra Mundial – advertiram sobre as consequências apocalípticas dessas ideologias contra Deus.

Existe, portanto, um antagonismo misterioso entre os dois eventos. Nestes dias se recordam duas datas importantes: 31 de outubro é o dia de Lutero, enquanto – em sentido inverso – 13 de outubro é o dia de Maria.

No dia 31 de outubro de 1517, Lutero fincou suas 95 teses na porta da catedral de Wittenberg. No dia 13 de outubro de 1917, diante de 70.000 pessoas, Nossa Senhora deu o famoso sinal que ela havia anunciado aos três pastorinhos nos meses anteriores, um sinal que a imprensa laica portuguesa havia reivindicado.

MULHER VESTIDA DE SOL

Os jornalistas presentes naquele 13 de Outubro em Fátima ficaram atordoados. Recordo – entre todos – Avelino de Almeida, editor-chefe do jornal “O Século”, em Lisboa, o mais difundido e mais secular. Ele tinha ido pessoalmente, naquele dia, à mais remota área rural de Fátima, para reportar o fiasco daquele imbróglio clerical.

Mas, ao contrário, no dia 15 de outubro se viu obrigado a assinar um artigo que já no título dizia outra coisa: “Coisas extraordinárias! Como o sol dançou ao meio-dia em Fátima”.

n/d

Exatamente por causa desse evento, a Igreja reconheceu as aparições imediatamente (e as profecias de Nossa Senhora foram pontualmente atestadas).

Mas, no Vaticano, este ano o aniversário do “milagre do sol” foi  esquecido por Bergoglio que, em vez, no dia 31 de outubro próximo, irá à Suécia, em Lund, exatamente para comemorar com os luteranos os 500 anos do cisma de Lutero.

Bento XVI, há quatro anos, tinha dado a saber que ele não iria, porque “para a Igreja Católica não há nada para se comemorar”.

Bergoglio, ao contrário, decidiu que vai. Sua escolha deixou muitos Católicos perplexos (e ainda mais preocupados com as “concessões” teológicas que ele poderia fazer por lá), e levantou um vespeiro de protestos na rede, também por causa da escolha de Bergoglio, que na última quinta-feira, dia 13 de outubro, enquanto esqueceu do “milagre do sol” ocorrido em Fátima, fez entrar no Vaticano, em uma audiência, até mesmo uma estátua de Lutero.

É verdade que nessa audiência estavam presentes também protestantes, mas o significado simbólico daquela entrada com toda pompa da estátua de Lutero no Vaticano (onde o seu retrato estava ao lado do de Bergoglio) provocou um verdadeiro escândalo. Mesmo porque – exatamente – ocorreu no dia de Nossa Senhora de Fátima, que, por sua vez foi totalmente ignorada.

LUTERO INIMIGO DA FÉ

Além do mais, a estátua de Lutero é uma verdadeira contradição. De fato, os protestantes se caracterizam pela luta duríssima contra as imagens sacras:

“Exatamente em Lund, para onde Francisco se dirige”, recordou Vittorio Messori, “todas as igrejas foram destruídas, exceto a catedral, muito embora até ela tenha sido despojada de toda a decoração para se adequar ao uso reformado. As pedras dos edifícios Católicos derrubados foram utilizadas para erguer fortificações e as muralhas da cidade”.

Obviamente, é natural e justo que hoje exista um diálogo fraterno entre Católicos e protestantes, mas o problema é precisamente o personagem Lutero sendo celebrado com aquela estátua como se fosse um santo.

n/d

Tinha mesmo a necessidade deste gesto simbólico que parece uma espécie de “canonização”, além de substituir a celebração de Nossa Senhora? É justo que os estudiosos se ocupem de Lutero, mas exaltá-lo como um santo no Vaticano, da parte do Papa, realmente soou como um escândalo entre os fiéis.

A Igreja sempre definiu Lutero como “herege e cismático” e o excomungou em 3 de janeiro de 1521. Além disso, ele é o protagonista de um dos episódios mais trágicos (talvez o mais trágico) da história cristã.

O grande historiador Henri Pirenne, lembrado por Messori, escreveu:

“O Luteranismo, na maioria dos países que o aceitaram, foi imposto pela força dos príncipes e nobres que tomavam os bens da Igreja, embora não tivessem o direito de sequestrá-los. A convicção religiosa teve um papel muito modesto na expansão da nova fé. Os adeptos sinceros, convictos e desinteressados, pelo menos inicialmente, eram muito poucos. Mas, imposto pela autoridade e aceito em obediência a ela, foi avante com a anexação, em grande parte forçada”.

Deste cisma, entre outras coisas, explodiu as trágicas guerras de religião: “Toda a água do rio Elba não poderia fornecer lágrimas suficientes para chorar pelos desastres da Reforma: o mal é sem remédio”, escreveu Melanchthon, o colaborador próximo de Lutero.

De resto, era Lutero que prometia “arrancar a língua do papa e mandá-lo à forca com toda a ralé que o idolatra”.

E assim esbravejava Lutero: “Declaro que todos os prostíbulos, homicídios, roubos, assassinatos e adultérios não são piores do que aquela abominação que é a Missa papista”.

Depois, tem ainda aquela pesadíssima investida de Lutero contra os Judeus (em 1543 ele publicou “Dos Judeus e suas mentiras”) que tanta discussão gerou na Alemanha.

Finalmente, Lutero é aquele das investidas contra a razão que seria – segundo ele – “cega, surda, insensata, ímpia e sacrílega”, e que – para ele – é, na verdade, “a maior prostituta a serviço do diabo.”

Tudo isso – como foi observado – conduz direto ao fundamentalismo e, de fato, um importante sociólogo protestante, Jean-Paul Willaime, escreve: “O protestantismo é um fundamentalismo”, daqui – como observou Massimo Introvigne, se chega ao absolutismo.

É por isso que São Pio X, na “Pascendi”, escreveu que “o erro dos protestantes foi o primeiro a mover o passo”.

BERGOGLIO, FÃ DE LUTERO

n/d

Não  se entende, porém, como seu sucessor atual, Bergoglio, tenha conseguido anular tudo o que a Igreja sempre afirmou. “Na última de suas conferências de imprensa, no avião de volta da Armênia, ele teceu elogios a Lutero. Ele disse que Lutero estava animado pela melhor das intenções e que a sua reforma foi ‘uma medicina para a Igreja’, passando por cima das diferenças dogmáticas essenciais ” (Sandro Magister).

Não há explicação, a não ser aquela que Paulo VI tinha previsto, ao conversar com Jean Guitton:

“dentro do catolicismo parece às vezes predominar um pensamento de tipo não católico, e pode acontecer que este pensamento não-católico dentro do catolicismo se torne no futuro mais forte. Mas isso nunca vai representar o pensamento da Igreja”.

Paulo VI não podia imaginar que o “pensamento não-católico” poderia chegar até ao vértice da Igreja, onde chegou impulsionado por correntes teológicas e clericais internas fortes. Mas, existem também grupos de poder externos à Igreja que durante décadas defendem a conversão do Vaticano à ideologia do “politicamente correto”.

Ainda nesta semana descobrimos pelo Wikileaks que importantes personalidades do partido Democrata americano (no poder com Obama e Clinton) discutiam, em 2012, como “plantar as sementes de uma revolução” dentro da Igreja, obviamente, para sustentar os temas habituais “progressistas” (ecologia , sexualidade, imigração).

Um ano mais tarde, em 2013, na Igreja houve a renúncia enigmática de Bento XVI – combatido por todos os meios de comunicação e poderes do mundo – e a chegada de Bergoglio, aclamado por todos os meios de comunicação e os poderes secularistas.

Há quem acredite que a chave para esses eventos – relacionados com os “dois papas” – esteja precisamente na visão enigmática do Terceiro Segredo de Fátima: Irmã Lucia fala de um “bispo vestido de branco” e depois ela vê “o Santo Padre, meio trêmulo” que atravessa uma cidade destruída “, com passo vacilante, aflito com dor e tristeza.

Antonio Socci

Libero, 16 de outubro de 2016

Fonte: https://fratresinunum.com/2016

=================================

Nota de www.rainhamaria.com.br

Por Dilson Kutscher

Apenas repetirei novamente o seguinte...

Quer o "papa" Francisco, seguir por um caminho contrário dos Santos, Doutores da Igreja e Papas. (sem falar nos mártires que morreram defendendo com seu sangue a Santa Igreja Católica)

n/d

A missão de Francisco é confundir as pessoas, difundir o erro e destruir o Verdadeiro Catolicismo, sob a guisa de ser "misericordioso" e "humilde", com o pretexto da paz e do amor, mas para agradar e fazer a vontade dos homens, não a de Deus.

Declarou o Papa São Félix III: "Não se opor a um erro é aprová-lo. Não defender a verdade é suprimi-la".

n/d

"Mas Jesus, voltando-se para ele, disse-lhe: Afasta-te, Satanás! Tu és para mim um escândalo; teus pensamentos não são de Deus, mas dos homens!" (São Mateus 16, 23)

 Declarou o Arcebispo francês Marcel Lefebvre:

"Não será dever de um católico julgar entre a fé que lhe ensinam hoje e a que foi ensinada durante vinte séculos de tradição da Igreja? Ora, eu acredito sinceramente que estamos tratando com uma falsificação da Igreja, e não com a Igreja católica. Por quê? Porque eles não ensinam mais a fé católica. Não defendem mais a fé católica. Eles arrastam a Igreja para algo diferente da Igreja Católica. A verdade e o erro não estão em pé de igualdade. Isso seria colocar Deus e o diabo em pé de igualdade, visto que o diabo é o pai da mentira, o pai do erro. Como poderíamos nós, por obediência servil e cega, fazer o jogo desses cismáticos que nos pedem colaboração para seus empreendimentos de destruição da Igreja? Se acontecesse do papa não fosse mais o servo da verdade, ele não seria mais papa. Não poderíamos seguir alguém que nos arrastasse ao erro. Isto é evidente. Não sou eu quem julga o Santo Padre, é a Tradição. Para que o Papa represente a Igreja e seja dela a imagem, é preciso que esteja unido a ela tanto no espaço como no tempo já que a Igreja é uma Tradição viva na sua essência. Na medida em que o Papa se afastar dessa Tradição estará se tornando cismático, terá rompido com a Igreja. Eis porque estamos prontos e submissos para aceitar tudo o que for conforme à nossa fé católica, tal como foi ensinada durante dois mil anos mas recusamos tudo o que lhe é contrário.  E é por isso que não estamos no cisma, somos os continuadores da Igreja católica. São aqueles que fazem as novidades que estão no cisma.  Estou com vinte séculos de Igreja, e estou com todos os Santos do Céu!”

Em relação ao Ecumenismo, ou melhor dizendo, à Unidade Cristã, e ao legítimo diálogo religioso entre cristãos, é essa a caridade que todo católico deve objetivar: trazer à VERDADEIRA e ÚNICA Igreja aos cristãos para que tenham acesso aos Sacramentos e à Verdade. O Ecumenismo não é a modificação da fé e doutrina católica. Não se trata de mudar o significado dos dogmas, de adaptar a verdade aos gostos de uma época! (ou de um antipapa)

 

Veja também...

Mas a que Igreja, afinal, pertence o papa Francisco? Lutero não seria um herege, mas um reformador injustamente perseguido, e que a Igreja deve recuperar os dons da reforma protestante. É isto papa Francisco?

Padre Marcelo Tenório: A estátua de Lutero dentro do Vaticano e ao lado do próprio papa. Um grande escândalo e exige das almas fieis um ato de reparação. Lutero foi um herege, maldito e desobediente

Padre Juan Manuel Rodriguez: Não quero que Lutero entre no Vaticano. Fora do Calvário só se encontra escuridão, a mesma em que viveu e morreu o ímpio Lutero

Padre Luigi Villa: Martinho Lutero, homicida e suicida

Artigo do advogado e jornalista católico, Christopher Ferrara: Um Papa Anti-Católico? Nunca em 2000 anos, nem durante o pontificado de Papas pessoalmente corruptos, nunca se viu um homem como este na Cadeira de São Pedro

Homilia do Padre Dornelles: Francisco quer nivelar as falsas religiões ao mesmo nivel da Única Verdadeira Religião, a Católica. Francisco através da sua contra igreja é aliado do demônio junto com seu anticristo

Homilia do Padre Dornelles: Advirto os fiéis e os Sacerdotes, se seguirdes prestando obediência a esta contra igreja, a Bergolio o antipapa, eles vos levarão aos pés do anticristo

 

 


Rainha Maria - Todos os direitos reservados
É autorizada a divulgação de matérias desde que seja informada a fonte.
https://www.rainhamaria.com.br

PluGzOne