Arcebispo Dom Marcel Lefebvre: Inseriram a ideologia do homem moderno nos ritos mais sagrados


10.09.2014 -

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(1905 - 1991)

Meus caríssimos amigos, meus caríssimos confrades, meus caríssimos irmãos,

Vós que viestes de todos os países, de todos os horizontes, é uma alegria para nós acolher-vos e sentir-vos tão perto de nós neste momento, tão importante para a nossa Fraternidade e também para a Igreja. Penso, com efeito, que se alguns peregrinos se permitiram realizar o sacrifício de viajar noite e dia, para vir de regiões tão distantes para participar dessa cerimônia, é porque eles tinham a convicção de que eles viriam assistir a uma cerimônia da Igreja, participar de uma cerimônia que alegrará seus corações, visto que assim eles terão a certeza, voltando para suas casas, de que a Igreja católica continua.

Ó! Sei bem disso, as dificuldades são numerosas nesse empreendimento, que nos dizem ser temerário. Dizem-nos que estamos num impasse. Por quê? Porque nos têm vindo de Roma, sobretudo desde há três meses, em particular desde 19 de março, festa de São José, apelos, suplicas, ordens, ameaças, nos dizendo para não realizarmos essas ordenações sacerdotais. Elas têm sido prementes nesses últimos dias: desde há doze dias, especialmente, não deixamos de receber mensagens ou enviados de Roma, intimando-nos a abstermo-nos de realizar essas ordenações. Mas se, objetivamente, buscarmos qual é o verdadeiro motivo que anima aqueles que nos pedem para não realizarmos essas ordenações, se investigarmos seu motivo profundo, descobriremos que é porque ordenamos esses padres afim que eles digam a missa de sempre. E é porque eles sabem que esses padres serão fiéis à missa da Igreja, à missa da Tradição, à missa de sempre, que eles nos pressionam para não ordená-los.

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A prova disso está nesse fato: seis vezes desde há três semanas, seis vezes eles nos pediram para restabelecer relações normais com Roma e, como testemunho (disso), receber o rito novo e eu mesmo celebrá-lo. Eles até chegaram a me enviar alguém que se ofereceu para concelebrar comigo no rito novo, a fim de manifestar que eu aceitava de bom grado essa nova liturgia, e que me disse que, por conseguinte, tudo seria facilitado entre nós e Roma. Colocaram na minha mão um missal novo, dizendo-me: “Eis a missa que vossa excelência deve celebrar e que vocês celebrarão doravante em todas as vossas casas”. Também me disseram que, se nessa data, hoje, nesse 29 de junho, diante de toda a nossa assembleia, celebrássemos uma missa segundo o novo rito, tudo seria facilitado então entre nós e Roma. Assim é claro, é nítido que é sobre o problema da missa que atua todo o drama entre Ecône e Roma. 

Estamos errados em nos obstinar em querer guardar o rito de sempre?

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Na verdade, rezamos, consultamos, refletimos, meditamos para saber se efetivamente seríamos nós que estaríamos errados ou se realmente não tínhamos razões suficientes para não nos submetermos ao rito novo. Pois bem! Exatamente, a insistência daqueles que nos são enviados de Roma para nos pedir para mudarmos de rito, nos faz refletir, e temos a convicção de que esse rito novo da missa exprime precisamente uma nova fé, uma fé que não é a nossa, uma fé que não é a fé católica.

Essa missa nova é um símbolo, uma expressão, uma imagem de uma fé nova, de uma fé modernista, pois se a Santa Igreja quis conservar, ao longo de todos os séculos, esse tesouro precioso que ela nos deu, do rito da santa missa canonizada por São Pio V, isso não é por acaso. É porque nessa missa se encontra toda a nossa fé, toda a fé católica: a fé na Santíssima Trindade, a fé na divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, a fé no Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, que jorrou pela redenção dos nossos pecados, a fé na graça sobrenatural, que nos vem do Santo Sacrifício da missa, que nos vem da Cruz, que nos vem por todos os sacramentos. Eis o que acreditamos celebrando o Santo Sacrifício da missa de sempre. Essa missa é uma lição de fé, indispensável para nós nessa época onde nossa fé é atacada por todos os lados. Precisamos dessa missa verdadeira, dessa missa de sempre, desse Sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo. 

Ora, é evidente que esse rito novo, subentende – se posso dizer – supõe uma outra concepção da religião católica, uma outra religião. Não é mais o padre que oferece a missa, é a assembleia. Isso é um programa. Doravante, é a assembleia também que suplanta a autoridade na Igreja: é a assembleia episcopal que suplanta o poder dos bispos, é o conselho presbiteral que suplanta o poder do bispo na diocese, é o número que doravante manda na Santa Igreja, e isso é expresso na missa precisamente na medida em que a assembleia substitui o padre, a tal ponto que agora muitos padres não querem mais celebrar a santa missa quando não há assembleia. Lentamente a noção protestante entra na Santa Igreja. E isso está de acordo com a mentalidade do homem moderno, com a mentalidade do homem modernista, isso lhe é absolutamente conforme.

Ora, é o ideal democrático que é fundamental, o ideal do homem moderno: para ele, o poder está na assembleia, a autoridade está nos homens, na massa, e não em Deus.

Nós, nós cremos que Deus é onipotente, cremos que Deus tem toda autoridade, cremos que toda autoridade vem de Deus: “Omnis protestas a Deo”. Não acreditamos, nós, que a autoridade vem do povo, que a autoridade vem da base, como quer a mentalidade do homem moderno. Ora, a missa nova não deixa de ser a expressão dessa ideia, de que a autoridade se encontra na base, e não mais em Deus. Essa missa não é uma missa hierárquica, é uma missa democrática, e isso é gravíssimo. Ela é a expressão de uma nova ideologia: inseriram a ideologia do homem moderno nos ritos mais sagrados. E é isso que corrompe atualmente toda a Igreja, pois por essa ideia de poder concedido à base na santa missa, eles destroem o sacerdócio, estão destruindo o sacerdócio.

O padre não terá mais um poder pessoal, esse poder que lhe foi dado por sua ordenação, como esses futuros padres vão recebê-lo em alguns instantes. Eles vão receber um caráter que vai colocá-los acima do Povo de Deus. Eles nunca mais poderão dizer, após essa cerimônia, que eles são homens como os outros. Isso não é verdade: eles não serão mais homens como os demais, eles serão homens de Deus. Eles serão homens que participam da divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, participando de seu caráter sacerdotal. Pois Nosso Senhor Jesus Cristo é sacerdote eternamente, sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque, porque a divindade do Verbo de Deus foi infundida nessa humanidade que ele assumiu. E foi no momento em que ele assumiu essa humanidade, no seio da Santíssima Virgem Maria, que Jesus se tornou sacerdote. 

A graça à qual esses jovens sacerdotes vão participar não é a graça santificante, à qual Nosso Senhor Jesus Cristo nos faz participar pela graça do batismo; ela é a graça de união, essa graça de união única a Nosso Senhor Jesus Cristo. É dessa graça que eles vão participar, pois é por sua graça de união à divindade de Deus, à divindade do Verbo, que Nosso Senhor Jesus Cristo se tornou sacerdote, que Nosso Senhor Jesus Cristo é rei, que Nosso Senhor Jesus Cristo é juiz, que Nosso Senhor Jesus Cristo deve ser adorado por todos os homens. Pela graça de união, graça sublime, graça que jamais nenhum ser dessa terra pôde conceber, essa graça própria da divindade, descendo numa humanidade, que é aquela de Nosso Senhor Jesus Cristo, ungindo-a de algum modo com o óleo que desce sobre a cabeça e que consagra aquele que o recebe, a humanidade de Nosso Senhor Jesus Cristo fora penetrada pela divindade do Verbo de Deus, e é assim que ele foi feito sacerdote, que ele foi feito mediador entre Deus e os homens, e é dessa graça que esses padres vão participar, é ela que os colocará acima do povo de Deus. Eles também serão os intermediários entre Deus e seu povo. Eles não serão somente representantes do povo de Deus, eles não serão os administradores do povo de Deus, eles não serão somente os presidentes da assembleia. Eles serão sacerdotes para sempre, marcados com esse caráter pela eternidade. E ninguém tem o direito de não respeitá-los. Ainda que eles não respeitem esse caráter, eles sempre o terão em si, eles sempre o terão em si.

Eis no que acreditamos, eis qual é a nossa fé e eis o que constitui o nosso Santo Sacrifício da missa. É o padre quem oferece o Santo Sacrifício da missa. Os fiéis participam, certamente, desta oferta de todo seu coração, de toda sua alma, mas não são eles que o oferecem. A prova: o padre, quando está sozinho, oferece o Sacrifício da missa do mesmo modo e com o mesmo valor de como se houvesse mil pessoas ao seu redor; seu sacrifício tem um valor infinito, pois ele nada mais é do que o sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo. Eis no que cremos, e é por isso que achamos que não podemos aceitar esse rito novo, que é obra de uma ideologia diferente, de uma ideologia nova.

Eles têm acreditado atrair para a Igreja as pessoas que não creem tomando suas ideias, tomando as ideias do homem moderno, desse homem que é um homem liberal, um homem modernista, um homem que aceita a pluralidade das religiões, mas que não aceita mais o reinado social de Nosso Senhor Jesus Cristo. Isso, eu ouvi por duas vezes dos enviados da Santa Sé, que me disseram que o reinado social de Nosso Senhor Jesus Cristo não é mais possível em nosso tempo, que seria preciso aceitar definitivamente o pluralismo das religiões, que a encíclica Quas primas sobre o reinado de Nosso Senhor Jesus Cristo, essa encíclica tão bela que foi escrita pelo papa Pio XI, não seria escrita mais hoje pelo papa. Eis o que me disseram os enviados oficiais da Santa Sé.

Pois bem, não somos dessa religião, não aceitamos essa nova religião. Somos da religião de sempre, somos da religião católica, não somos dessa religião universal, como eles a chamam hoje. Essa não é mais a religião católica. Não somos dessa religião liberal, modernista, que tem seu culto, seus sacerdotes, sua fé, seus catecismos, sua bíblia – sua bíblia ecumênica. Não os aceitamos, não aceitamos a bíblia ecumênica. Não há bíblia ecumênica, há a Bíblia de Deus, a Bíblia do Espírito Santo, que foi escrita sob a influência do Espírito Santo! Ela é a palavra de Deus, não temos o direito de misturá-la com a palavra dos homens!

Não há bíblia ecumênica que possa existir, há apenas uma palavra, a Palavra do Espírito Santo. Não aceitamos os catecismos que não afirmam mais o nosso Credo. E assim sucessivamente, não podemos aceitar essas coisas. Isso é contrário à nossa fé, lamentamos infinitamente isso, é uma dor imensa para nós, imensa, pensar que estamos em dificuldade com Roma por causa da nossa fé! Como isso é possível? Isso é algo que ultrapassa a nossa imaginação, que nunca teríamos podido pensar, que nunca teríamos podido crer, sobretudo em nossa infância, enquanto tudo era uniforme, quando a Igreja acreditava em sua unidade geral, quando ela tinha a mesma fé, os mesmos sacramentos, o mesmo Sacrifício da missa, o mesmo catecismo. Eis que, de repente, tudo isso se encontra dividido, dilacerado.

Disse isso àqueles que vieram de Roma: alguns cristãos estão dilacerados em suas famílias, em seus lares, entre seus filhos, eles estão dilacerados em seu coração por causa dessa divisão na Igreja, dessa nova religião que se ensina e que se pratica. Padres morrem prematuramente, dilacerados em seu coração e em sua alma por pensar que eles não sabem mais o que fazer: ou se submeter à obediência e perder de algum modo a fé de sua infância e de sua juventude e renunciar às promessas que eles fizeram no momento de seu sacerdócio, fazendo o juramento anti-modernista, ou então ter a impressão de se separar daquele que é nosso Pai, o papa, daquele que é o Sucessor de Pedro. Que dilaceração para os padres! Padres, muitos padres morreram prematuramente de dor. Padres agora são expulsos de suas igrejas, perseguidos, porque eles dizem a missa de sempre! Estamos numa situação realmente dramática!

Então, temos de escolher entre uma aparência – diria – de obediência – pois o Santo Padre não pode nos pedir para abandonarmos a nossa fé, isso é absolutamente impossível – e a conservação da nossa fé. Pois bem, escolhemos não abandonar a nossa pé. Pois nisso, não podemos nos enganar.

A Igreja não pode errar naquilo que ela tem ensinado durante dois mil anos, isso é absolutamente impossível. E é por isso que estamos ligados a essa tradição, que se expressou de um modo admirável e definitivo, como disse tão bem o papa São Pio V, no Santo Sacrifício da missa.

Amanhã, provavelmente, nossa condenação aparecerá nos jornais por causa dessas ordenações de hoje, isso é muito possível. Provavelmente, eu próprio serei atingido por uma suspensão, esses padres serão atingidos por uma irregularidade que, a princípio, deveria impedi-los de dizer a santa missa; isso é possível. Pois bem, apelo a São Pio V, que disse na Bula Quo primum que, perpetuamente, nenhum padre poderá incorrer em uma censura, qualquer que ela seja, por ele dizer essa missa. E consequentemente, essa censura, essa condenação, se houver uma, essas censuras, se houverem, serão absolutamente inválidas, contrárias ao que São Pio V afirmou solenemente em sua Bula: que perpetuamente, que nunca, em tempo algum, se poderá infligir uma censura a um padre porque ele diz essa santa missa. Por quê? Porque essa missa está canonizada, ele a canonizou definitivamente. Ora, um papa não pode tirar uma canonização. O papa pode fazer um rito novo, mas ele não pode tirar uma canonização. Ele não pode proibir uma missa que foi canonizada, isso não é possível. Ora, essa santa missa foi canonizada por São Pio V. E é por isso que podemos dizê-la tranquilamente, seguramente, e mesmo temos a certeza de que dizendo essa missa, professamos a nossa fé, mantemos a nossa fé e mantemos a fé dos fiéis. Esse é o melhor modo de mantê-la, e é por isso que vamos proceder em alguns instantes a essas ordenações.

Na verdade, desejaríamos ter uma bênção, como se tinha outrora, da Santa Sé: tinha-se bênçãos, vindas de Roma, para os novos ordenandos. Mas acreditamos que o Bom Deus, que vê todas as coisas, está aqui e também abençoa essa cerimônia que realizamos, e que, um dia, Ele tirará dela os frutos que Ele certamente desejar, que Ele nos ajudará, em todo caso, a manter a nossa fé e a manter a Igreja. Pedimos isso sobretudo à Santíssima Virgem, a São Pedro e a São Paulo, hoje. Solicitamos à Santíssima Virgem Maria, que é a Mãe do sacerdócio, obter para esses jovens a verdadeira graça do sacerdócio, para obter-lhes o Espírito Santo, que foi dado, por seu intermédio, aos apóstolos, no dia de Pentecostes. E pedimos para São Pedro e São Paulo manterem em nós essa fé em Pedro. Ó! Sim, temos a fé em Pedro, temos a fé no Sucessor de Pedro. Mas como diz muito bem o papa Pio IX em sua constituição dogmática sobre o Pontífice Romano: o papa recebeu o Espírito Santo não para estabelecer novas verdades, mas para nos manter na fé de sempre. Eis a definição dogmática da infalibilidade pontifical feita no momento do primeiro concílio do Vaticano pelo papa Pio IX. E é por isso que estamos persuadidos de que mantendo essas tradições, manifestamos o nosso amor, a nossa docilidade e a nossa obediência pelo Sucessor de Pedro.

Fonte: http://catolicosribeiraopreto.com

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Por Dilson Kutscher

Como disse o Arcebispo Dom Marcel Lefebvre...

O rito novo da missa exprime precisamente uma nova fé, uma fé que não é a nossa, uma fé que não é a fé católica. E isso está de acordo com a mentalidade do homem moderno, com a mentalidade do homem modernista, isso lhe é absolutamente conforme. Ora, é o ideal democrático que é fundamental, o ideal do homem moderno: para ele, o poder está na assembleia, a autoridade está nos homens, na massa, e não em Deus. É a expressão de uma nova ideologia: inseriram a ideologia do homem moderno nos ritos mais sagrados.

VEJAM ALGUNS EXEMPLOS DESTE NOVO RITO DA MISSA...

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MISSA COM ESPETO DE CHURRASCO E CHIMARÃO

 

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ABRE A GAITA GAITEIRO, MISSA COM SHOW DO PADRE

 

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RESPEITÁVEL PÚBLICO MISSA CIRCO DOS PALHAÇOS

 

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NÃO É BAILE É UMA MISSA CRIOULA (GAÚCHA)

 

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MISSA AFRO, NEM SE PRECISA DIZER MAIS NADA!!

 

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 PADRE, AFINAL O QUE  FAZEM ESTES FACÕES NO SANTO ALTAR DURANTE A MISSA?

 

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SACERDOTE POLONÊS CELEBRA A MISSA SOBRE CONES DE TRÂNSITO

 

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IMAGEM DE DEUSA GREGA É DESTAQUE NA NOVENA DO SANTUÁRIO DE APARECIDA

 

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Comentaram na imagem acima, que a CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, precisa ACORDAR, mas como a CNBB vai "acordar" se compactua, está de acordo com tais aberrações e profanações ao Sagrado, desrespeitando a CASA DE DEUS.  Tratando a JESUS Sacramentado como algo banal.

E muitos dirão: "Não é bem assim sr. Kutscher, o senhor está exagerando..."

Diz na Sagrada Escritura:

"Dizei somente: Sim, se é sim; não, se é não. Tudo o que passa além disto vem do Maligno".(São Mateus 5, 37)

NOVAMENTE DIGO...

O que diria os grandes Santos, Papas e Doutores da Igreja, assistindo tal falta de respeito com o Sagrado, em plena Santa Missa agora os sacerdotes transformam a Casa de Deus, num salão de festas com danças, churrascaria levando carne assada diante do Santo Altar, colocam oferendas para deuses estranhos (Orixás), deusas gregas ganham destaque em novenas, virou circo com palhaços e etc...

Diz na Sagrada Escritura:

"O zelo da tua casa me consome". (Sl 68,10). (São João 2, 17)

Nosso Senhor Jesus Cristo disse a São Pio de Pietrelcina: “Minha casa tornou-se, para muitos, um teatro de divertimentos”. Imagine o Santo Padre Pio vendo uma cena destas.

Nossa Senhora também já havia profetizado...

Jacinta, uma das videntes de Nossa Senhora em Fátima, em suas últimas palavras, comunicadas à sua madrinha, madre Maria da Purificação Godinho, disse:
"Hão de vir umas modas que ofenderão muito a Nosso Senhor. As pessoas que servem a Deus não devem andar com a moda. A Igreja não tem modas O Céu não tem modas, o mundo as tem todas. Nosso Senhor é sempre o mesmo. Peça muito pelos padres! Peça muito pelos religiosos! Os padres só deviam ocupar-se das coisas da Igreja . Eles devem ser puros".

Eu. Dilson Kutscher, tenho a dizer NOVAMENTE, que realmente a Casa de DEUS virou um salão de festas, teatro e Circo, fazem o maior carnaval e ainda por cima acham isto perfeitamente normal nos dias de hoje. Quando denunciamos com muita tristeza, perplexidade e temor, por tais profanações estarem tornando-se rotineiras nas paróquias,, muitos "católicos" dizem que não se pode julgar estes atos grotescos dentro da Igreja. Ora, senhores "catolicos modernistas", quem vos julgará será o DONO DO TEMPLO, Quem Julgará este desrespeito, carnaval, profanação ao Sagrado na Casa do DEUS SANTO, será o proprio DONO DA VINHA. Não julgamos, porém, avisamos, para que depois diante do Justo Juiz, não digam que desconheciam que seus atos eram um desrespeito ao Sagrado, uma profanação na CASA DO SENHOR.

"Vós, pois, caríssimos, advertidos de antemão, tomai cuidado para que não caiais da vossa firmeza, levados pelo erro destes homens ímpios". (II São Pedro 3, 17)

Fica evidente que já estamos num "CISMA", e como eu já disse...

Portanto, estimados irmãos em CRISTO, a divisão entre os fiéis (zelosos e obedientes) e os infiéis (apóstatas e rebeldes) começou, e a acomodação, a covardia e a necessidade de agradar aos homens não é fruto do Espírito Santo de DEUS, e sim a coragem e a determinação para sermos fiéis até o fim ao Santo Evangelho de Nosso Senhor JESUS CRISTO e a Sua única e verdadeira Igreja, que eles, em sua cegueira espiritual, insistem em destruir. Contudo, é necessária a nossa fidelidade, mesmo que sejamos perseguidos, ridicularizados e soframos grandes represálias. No entanto, a coroa da glória estará a nossa espera. Pois, ou estamos com a VERDADE, com o DEUS ALTÍSSIMO, ou estamos nas trevas, com o pai da mentira, o rebelde Satanás.

 

Disse o Frei Alberto Beckhäuser, em recente artigo que publiquei aqui no site:

"Hoje em dia muitas celebrações litúrgicas, em vez de levarem ao repouso, conduzem a um verdadeiro cansaço, as Missas estão se tornando insuportáveis devido ao estrépito, à barulheira do canto, dos conjuntos musicais. Ora, a sagrada Liturgia não constitui um espetáculo. Por isso, as nossas celebrações devem voltar a ser mais contemplativas dos mistérios de Cristo que se tornam presentes, onde entrará sobretudo a linguagem da escuta atenta, da acolhida, da contemplação, dos ritos em si mesmos, inclusive, do silêncio".

Já o Monsenhor Nicola Bux, declara: “A liturgia é sagrada, divina e gloriosa; ela é vertical no sentido de tender em direção ao Alto, em direção à Beleza e ao Céu. Ela não é algo circular ou horizontal, algum tipo de estádio esportivo, assembléia ou festa. A idéia de uma liturgia frutuosa e criativa inevitavelmente perde o sentido do sagrado e, portanto, nos aliena de Deus e nos leva ao pecado. Celebrar Missas criativas é uma profanação do sentido de sagrado porque isso nos afasta de Deus".

Depois de ver uma apostasia desta, um DESRESPEITO DESTES NA CASA DE DEUS...

Tenho certeza que a profecia do grande Papa São Pio XII se cumpre...

Ele declarou:

“Preocupo-me com as mensagens da Virgem Santíssima à pequena Lúcia de Fátima. A insistência de Maria acerca dos perigos que ameaçam a Igreja é uma advertência divina contra o suicídio de se alterar a fé, em sua liturgia, em sua teologia e em sua alma… Ouço a minha volta inovadores que desejam desmantelar a Capela Sagrada, destruir a chama universal da Igreja, rejeitar seus ornamentos e fazê-la sentir remorso por sua história passada…

“Dia virá em que o mundo civilizado negará seu Deus, em que a Igreja duvidará como o fez Pedro. Ela será tentada a acreditar que o homem se tornou Deus. Em nossas igrejas, cristãos procurarão em vão pela luz vermelha de onde Deus os espera. Como Maria Madalena, em prantos no sepulcro vazio, eles perguntarão: ‘Aonde eles O levaram?"

Por que não zelam mais pela CASA DE DEUS? (principalmente os eclesiásticos)

Por que se venderam aos homens, como o traidor Judas o fez?

Qual a vossa moeda de troca neste Fim dos Tempos? Agradar aos homens??

Por que permitem com vosso silêncio que a Fumaça de Satanás entre pela Porta da frente da CASA DE DEUS??

"Seus sacerdotes violam a minha lei, profanam o meu santuário, tratam indiferentemente o sagrado e o profano e não ensinam a distinguir o que é puro do que é impuro". (Ezequiel 22, 26)

Ao silenciarem contra essa apostasia e iniquidade dentro da CASA DO ALTÍSSIMO, serão réus de culpa diante do TRIBUNAL DO JUSTO JUIZ, por permitirem em cumpliciddde a ação destes homens impios.

“Não te justifiques perante Deus, pois Ele conhece o fundo dos corações; não pretendas parecer sábio diante do Rei. Não procures tornar-te juiz, se não fores bastante forte para destruir a iniqüidade, para que não aconteça que temas perante um homem poderoso, e te exponhas a pecar contra a eqüidade.” (Eclo. 7, 5-6)

Vocês que se dizendo "católicos", criticam e atacam os meus irmãos, que zelam pelo Respeito, Honra e Glória ao DEUS Altíssimo na celebração da Santa Missa, como sempre deveria ser,, permitindo com vosso silêncio, que a INIQUIDADE entre pela PORTA DA FRENTE NA CASA DE DEUS

O DEUS Altíssimo assim Profetiza:

"Conheço as tuas obras: não és nem frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! Mas, como és morno, nem frio nem quente, vou vomitar-te". (Apocalipse 3, 15 -16)

www.rainhamaria.com.br

 

VEJA TAMBÉM...

Mensagem Profética em 12 de Fevereiro de 2000: A Escada da Vida

Santa Missa com o máximo de respeito com Jesus Sacramentado. Existe?

Teologia da Libertação e PT, união indissolúvel, com apoio da CNBB

 


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