Cardeal Burke diz: No Sínodo da Familia, vi um esquecimento quase completo do Magistério, muitos de nós estávamos horrorizados


11.11.2014 -Nota de www.rainhamaria.com.br

O Magistério é um instrumento que nos garante estar de acordo com a doutrina dos Apóstolos, ensinada a eles pelo próprio Divino Mestre Jesus. Portanto, a obrigação do Magistério está em cuidar que o povo de Deus permaneça na verdade. Assim, “para executar este serviço, Cristo dotou os pastores do carisma da infalibilidade em matéria de fé e de costumes. Sua altíssima missão é: proteger a seu Povo dos desvios e dos relaxamentos, e garantir-lhe a possibilidade objetiva de professar sem erro a fé autêntica."

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Burke: “Agimos como se estivéssemos criando a Igreja do nada”. Relatório preliminar do Sínodo: “Um dos documentos mais tristes de todos os tempos”.

No dia 4 de novembro o Cardeal Raymond Leo Burke apresentou em Viena a edição alemã do livro “Remaining in the Truth of Christ” [Permanecendo na Verdade de Cristo], que reúne artigos de cinco cardeais. O encontro foi organizado pela “Una Voce Áustria”.

Em sua apresentação, o Cardeal Burke explicou que o livro é uma resposta à proposta do Cardeal Walter Kasper, que “defendeu uma mudança no ensinamento e na prática constantes da Igreja” com relação ao matrimônio. Segundo Burke, Kasper pediu diálogo, e os cinco cardeais responderam apresentando estudos verossímeis.

No Sínodo sobre a Família. o Cardeal Burke viu “o esquecimento quase completo do Magistério”: “Foi como se pela primeira vez a Igreja estivesse tratando da questão do matrimônio e ensinando a respeito dele, ao passo que, tanto em sua doutrina quanto em sua disciplina, a Igreja tem pelo matrimônio o apreço mais rico que se possa encontrar.” O cardeal mencionou a “Familiaris consortio” de João Paulo II, a “Humanae vitae” do Papa Paulo VI e a “Casti cannubii”, do Papa Pio XI.

Burke lembrou ao público que a Igreja tem 2000 anos de tradição: “Hoje em dia agimos como se estivéssemos criando a Igreja do nada.”

Para Burke, o relatório preliminar do Sínodo foi “um dos documentos mais tristes que eu jamais poderia imaginar partir da Igreja”: “Muitos de nós estávamos horrorizados com essa ideia que foi apresentada no relatório, ou seja, de que de alguma maneira pode haver elementos bons em atos de pecado mortal. Isso é impossível.”

Além disso, o Cardeal Burke criticou uma ruptura entre a doutrina e a disciplina: “Uma das ideias mais insidiosas na apresentação do Cardeal Kasper e nas discussões do Sínodo é que: ‘Sim, nós defendemos a doutrina da Igreja com relação à indissolubilidade do matrimônio.’ Até mesmo dizendo: ‘Quem iria questionar a doutrina da indissolubilidade do matrimônio? Estamos falando sobre uma questão de disciplina.’ Em outras palavras: O matrimônio é indissolúvel, acreditamos nisso. Porém, em certos casos, quando uma pessoa está casada diante de Deus, mas o casamento falhou de uma maneira ou de outra (sem qualquer comentário sobre de quem é a culpa), mas essa pessoa, de maneira consciente e intencional,  tentou um outro matrimônio e está vivendo com alguém que não é o seu marido ou mulher, em alguns desses casos não defendemos a indissolubilidade do matrimônio. Admitimos pessoas ao sacramento da confissão e à santa comunhão.”

Essa ideia – enfatizou o Cardeal Burke – “deve ser uma negação da indissolubilidade do matrimônio”: “Quando alguém vai à confissão, por exemplo, e confessa um pecado, essa pessoa tem o firme propósito de emendar-se, caso contrário ela não poderá se confessar vailidamente. Como é que uma pessoa que está vivendo em uma união adúltera faz esse tipo de confissão – quando ele ou ela tem a intenção de permanecer nessa situação? Esses são fatos simples.”

O Cardeal expressou-se com muita clareza: “A disciplina da Igreja nunca pode ser contrária à sua doutrina.”

“Qualquer tipo de discussão que tente dizer que Igreja pode defender o seu ensinamento sobre o matrimônio e a indissolubilidade do matrimônio e ao mesmo tempo negue essa verdade em sua prática – que simplesmente não é católica –, não vai dar bom resultado. Isso é inaceitável.”

O Cardeal Burke mencionou então “um dos grandes refrãos” no Sínodo: “A cultura mudou tão radicalmente que simplesmente não podemos ensinar da maneira como fazíamos no passado.” Mas, segundo o Cardeal Burke, isso é “a falta de esperança e fé em Jesus Cristo”.

Como padre e bispo, Burke, de acordo com suas próprias palavras, encontrou-se com muitos casais que estão vivendo a verdade sobre o matrimônio, indo contra a cultura, em uma sociedade secularizada: “Porém, essa verdade está completamente esquecida. Sim, a cultura está muito corrompida. Ninguém nega isso. Mas não corremos atrás dela. Nós trazemos para a cultura aquilo que pode salvá-la.”

Fonte: http://fratresinunum.com

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Nota de www.rainhamaria.com.br

SEMPRE LEMBRANDO AS PALAVRAS DE UM SANTO.

Declarou o Santo Papa João Paulo II, em 7 de fevereiro de 1981.

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“Devemos admitir realisticamente  e com sentimentos de profunda dor que os cristãos hoje em dia em grande medida se sentem perdidos, confusos, perplexos e até mesmo decepcionados; idéias opostas à verdade revelada e sempre ensinada estão sendo espalhadas em abundância no exterior; heresias, no sentido pleno e próprio da palavra, foram espalhadas na área de dogma e moral, criando dúvidas, confusões e rebelião; a liturgia foi adulterada. Os cristãos são tentados pelo ateísmo, agnosticismo e pelo cristianismo sociológico destituído de dogmas definidos ou uma moralidade objetiva".

Disse Dom Lourenço Fleichman: Pode a Igreja Morrer?

Levemos, pois, essa comparação à vida da Igreja. Como dissemos, há 50 anos que a Igreja é flagelada, desfigurada, cuspida, pregada a uma dura Cruz, que foi apagando dela toda beleza, ou seja, toda manifestação da sua seiva divina, da sua santidade, do seu sacerdócio, dos seus Sacramentos. Tudo isso foi demolido, vilipendiado, rebaixado e dessacralizado. A Paixão da Igreja nos mostra a Esposa de Cristo nua como Cristo na Cruz. Seus sacramentos já não são integralmente católicos, a pregação dos padres já não converte ninguém, a vida sacerdotal e religiosa está muito longe da santidade, e tudo se resume num amálgama rasteiro e sem vida sobrenatural.

Nesse momento, a morte da Igreja poderia advir pelo extermínio do sopro de vida humana que ainda lhe restaria. Cristo morreu assim, a Igreja pode, muito bem, morrer também. No momento em que a vida divina já não aparece mais, basta cessar a vida natural e humana, e a Igreja já não viveria mais.

Ora, me parece que a obra do papa Francisco consiste em tirar do resto de vida que ainda restava na Igreja, seu sopro natural. Levantou-se este estranho papa contra tudo o que é natural, as únicas coisas que ainda restavam na pregação dos seus predecessores.

Sobre o aborto, ele afirmou que não devemos mais tratar desse assunto;

Sobre o adultério, ele afirmou que não se deve mais imputar o pecado, podendo comungar os divorciados que vivem em novo casamento.

Sobre a família, ele afirmou, ao aplaudir o discurso do Cardeal Kasper, que é preciso aceitar essa nova família do mundo moderno, regida pelo divórcio.

Sobre os graves pecados contra a natureza, ele induziu a sua prática ao afirmar que um padre não pode julgar o pecado de homossexualidade.

O que restava de vida natural na Igreja está desaparecendo. E não restará mais nada.

Diz na Sagrada Escritura:

"Nós, porém, sentimo-nos na obrigação de incessantemente dar graças a Deus a respeito de vós, irmãos queridos de Deus, porque desde o princípio vos escolheu Deus para vos dar a salvação, pela santificação do Espírito e pela fé na verdade. E pelo anúncio do nosso Evangelho vos chamou para tomardes parte na glória de nosso Senhor Jesus Cristo. Assim, pois, irmãos, ficai firmes e conservai os ensinamentos que de nós aprendestes, seja por palavras, seja por carta nossa.
Nosso Senhor Jesus Cristo e Deus, nosso Pai, que nos amou e nos deu consolação eterna e boa esperança pela sua graça, consolem os vossos corações e os confirmem para toda boa obra e palavra!" (II Tessalonicenses, 2, 10 -16)

 Diz ainda na Sagrada Escritura:

"O teu ensinamento, porém, seja conforme à sã doutrina.
Os mais velhos sejam sóbrios, graves, prudentes, fortes na fé, na caridade, na paciência.
Assim também as mulheres de mais idade mostrem no seu exterior uma compostura santa, não sejam maldizentes nem intemperantes, mas mestras de bons conselhos. Que saibam ensinar as jovens a amarem seus maridos, a quererem bem seus filhos, a serem prudentes, castas, cuidadosas da casa, bondosas, submissas a seus maridos, para que a palavra de Deus não seja desacreditada.
Exorta igualmente os moços a serem morigerados, e mostra-te em tudo modelo de bom comportamento: pela integridade na doutrina, gravidade, linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário seja confundido, não tendo a dizer de nós mal algum.
Exorta os servos a que sejam submissos a seus senhores e atentos em agradar-lhes. Em lugar de reclamar deles e defraudá-los, procurem em tudo testemunhar-lhes incondicional fidelidade, para que por todos seja respeitada a doutrina de Deus, nosso Salvador.
Manifestou-se, com efeito, a graça de Deus, fonte de salvação para todos os homens.
Veio para nos ensinar a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver neste mundo com toda sobriedade, justiça e piedade, na expectativa da nossa esperança feliz, a aparição gloriosa de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo." (Tito 2, 1-13)

 

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